Diante o panorama imobiliário pelo qual o país está passando, no qual novos empreendimentos emergem na medida em que se torna cada vez mais acessível ao cidadão o crédito para a compra do imóvel próprio, seria interessante continuar a viver de aluguel? A melhor resposta é: depende.
Vários fatores devem ser observados, tais como: o valor do aluguel (tendo como parâmetro o valor do imóvel), a inflação vigente, a liquidez do imóvel, a especulação imobiliária, entre outros.
O valor do aluguel deve ter como base o valor do imóvel. Quanto maior o valor do aluguel em face ao valor do imóvel, pior para o locatário.
A inflação está relacionada com a perda do valor real do dinheiro. Quando se investe em algum imóvel, estará de certa forma se protegendo da inflação, pois o valor do imóvel acompanha, em tese, o valor da inflação.
A liquidez está relacionada com a maior facilidade de comprar e vender o imóvel. A princípio, quanto maior o valor de um imóvel, mais ilíquido o mesmo será, uma vez que nem todos terão condições de o adquirir.
Por fim, a especulação imobiliária está relacionada com a oferta e a demanda de imóveis da região. Se há uma maior demanda, a tendência será do aumento do valor do imóvel. No entanto, se a oferta for maior, a tendência será pela desvalorização do mesmo.
Desta forma, se o valor do aluguel é baixo (se comparado com o valor do imóvel), e a inflação vigente for baixa, se o imóvel não possuir liquidez e houver uma baixa especulação imobiliária, a melhor alternativa seria permanecer no aluguel.
Todavia, se o valor do aluguel não for baixo, se a inflação vigente for alta, se o imóvel possuir liquidez e estivel localizado em uma área de alta especulação imobiliária, a melhor alternativa seria fugir do aluguel, e partir para um financiamento.
Claro que a análise não será tão simples assim, mas tais fatores serão, com certeza, determinantes para encontrar a melhor resposta para cada caso concreto.
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